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Mais que eleger um parceiro e dizer “sim” diante do altar, um casamento é uma decisão que se toma todos os dias

Por Alice Duarte

Ao contrário do que muitos pensam, não basta que exista amor para garantir o êxito e o bem-estar numa relação. É preciso aprender a plantar as sementes corretas que permitem que esse amor cresça e flua livremente entre o casal.

Os dez mandamentos a seguir abrem as portas do entendimento e da felicidade e têm como base filosófica a Constelação Familiar, técnica terapêutica desenvolvida pelo pensador alemão Bert Hellinger. Não se deve tomá-los como meras afirmações verbais ou intelectuais, e sim como posturas emocionais que se vivencia perante o(a) parceiro(a).

1º. Mandamento:

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Quando nos casamos, formamos uma comunidade de destino, ou seja, somam-se as histórias de várias gerações passadas dos dois sistemas familiares, que se atraem mutuamente porque têm ressonância entre si: aprendizados, desafios e realizações em comum. Esses dois destinos atuam simultaneamente na vida do casal, por isso a importância de honrar e respeitar as raízes de cada um, integrando tudo o que foi no passado, para que esse passado seja fonte de força e não um peso para se carregar. Quando temos filhos, essa comunidade de destinos continua viva neles, mesmo que mais tarde o casal decida se separar.

2º. Mandamento:

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Nos tornamos quem somos graças ao nosso passado. Rejeitar o passado de nosso(a) parceiro(a) é rejeitar quem de fato ele ou ela é. E não há maior prova de amor que aceitar o outro tal com é, com sua luz e sua sombra.

3º. Mandamento:

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Quando nos casamos, formamos um novo sistema familiar, que tem prioridade em relação aos sistemas familiares de origem de cada um. Quando um não consegue deixar sua família de origem, já não pode estar disponível como adulto para a relação atual, permanece como criança vinculada aos pais.

Muitos depois que têm filhos, passam a se dedicar exclusivamente a eles e se esquecem de cuidar da relação. O casal tem precedência sobre os filhos desta união, pois vieram primeiro na ordem e na hierarquia. É importante compreender que do bem-estar e da harmonia desta relação deriva o bem-estar dos filhos.

4º. Mandamento:

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O êxito numa relação de casal se dá quando os dois são verdadeiros companheiros, ou seja, quando um pode acompanhar o outro em um caminho comum, de crescimento e aprendizado, porque ambos têm os mesmos propósitos e objetivos. Nesse caminhar, é importante que um possa ver o outro como um amigo, com quem possa compartilhar gostos, interesses, aprendizados, dificuldades e entendimentos.

5º. Mandamento:

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Quando sentem que não possuem as ferramentas necessárias para superar as barreiras que se impõem no relacionamento, o casal precisa admitir que precisa de uma assessoria externa. Buscar ajuda terapêutica sai muito mais barato – não só em termos financeiros, mas também emocionais – que encarar uma penosa separação. E nesse processo, muitas vezes é necessário abrir mão de querer ter razão (pois cada um ter a sua razão) e resistir à tentação de reabrir velhas feridas do passado. Em qualquer um dos casos, a boa solução é sempre uma solução humilde.

6º. Mandamento:

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É quando desejamos espontânea e profundamente que o outro seja feliz, acima de nossos medos, carências ou desejos egoístas. Trata-se de, generosamente, alegrar-se com o bem-estar e a plenitude do parceiro, de querer vê-lo tão feliz como nós mesmos – ainda que isso signifique soltar e deixar que ele siga um caminho diferente. Como diz o psicólogo e constelador espanhol Joan Garriga, no livro O Amor Que Nos Faz Bem, é preciso ter a coragem de afirmar: “Eu amo você, e também amo aquilo que o dirige. E amo a mim, e também amo aquilo que me dirige. E amo a nós e amo aquilo que nos dirige. E me entrego às forças que nos dirigem aonde quer que elas nos levem, mesmo que para longe um do outro, ou a lugares estranhos ou que não desejaríamos.”

7º. Mandamento:

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Segundo Bert Hellinger, o “sim” é uma chave-mestra que abre as portas da felicidade em um relacionamento. Quando dizemos “sim” a um companheiro, damos a ele aquilo que todo ser humano mais necessita: ser amado e aceito tal como é. Por outro lado, quando nos queixamos de algo em nosso parceiro, ou rejeitamos alguém importante em sua vida (como filhos, pais e vínculos anteriores), estamos com isso tentando excluir algo ou alguém da vida do outro – e ninguém tem o poder, nem o direito para tal. Com essa postura, a mensagem implícita é: “Não gosto de como você é e não aceito a sua história. Você tem que mudar para se ajustar às minhas expectativas e às minhas imagens de como deveria ser”. O parceiro já não pode se abrir emocionalmente para essa relação e ela se retrai.

8º. Mandamento:

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Só existe uma verdadeira parceria na relação quando ambos olham para metas em comum. Se os objetivos e propósitos de vida se divergem, não há como caminhar um ao lado do outro. É verdade que nem sempre é possível (e fácil) conciliar isso na vida de ambos, mas é preciso abrir mão de algumas prioridades individuais em prol de outras mais grandiosas, que beneficiem igualmente aos dois.

9º. Mandamento:

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Quando o casal finalmente consegue olhar para objetivos compartilhados, podem se alegrar juntos ao ver um futuro brilhante, que engrandece a vida dos dois e de seus filhos. Além desse olhar otimista para o que está por vir, é importante não negligenciar o presente. Assim como na carreira ou nas tarefas domésticas do cotidiano, o relacionamento também demanda trabalho e investimento diário. Todo dia é preciso fazer algo a respeito, azeitar a relação para que ela flua fácil. É como um jardim que você precisa regar, adubar, podar e tirar as ervas daninhas. Não é porque se fez bem o trabalho hoje, que não precise fazer amanhã. É importante fazer a manutenção desse jardim para não deixar acumular “sujeira”, porque depois será muito trabalhoso e cansativo colocar tudo em ordem de novo.

10º. Mandamento:

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Muitos desembarcam numa relação de casal com expectativas irreais de que o outro preencha as necessidades afetivas não atendidas na infância. Crianças que não receberam amor, foram abandonadas, negligenciadas ou vítimas de violência por algum dos progenitores carregam feridas profundas e têm muita dificuldade para confiar e se entregar numa relação amorosa quando adulto. Buscam no parceiro um amor incondicional, como uma criança que busca seus pais, esperando receber do outro a mesma segurança que os pais dão a seus filhos. Isso provoca uma crise na relação, fazendo com que aquele de quem se esperou demais se retraia ou se afaste.

Da mesma forma, alguns carregam feridas de relacionamentos afetivos anteriores, frutos de traição, abandono, frustração ou maus tratos. Se não forem curadas terapeuticamente, essas dores emocionais irão assombrar a relação atual, gerando conflitos e desvitalizando o casal.

 
 
 
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