Dúvida frequente de clientes, a escolha do tema antes da sessão é fundamental para garantir o êxito de uma Constelação Familiar
Por Alice Duarte
Muitos clientes chegam para fazer uma sessão de Constelação Familiar sem ter muita clareza de qual assunto pessoal gostariam de trabalhar. Ou então vêm confusos com tantos temas na cabeça que não sabem por onde começar. Nesse post vou explicar por que o momento de escolher o que constelar é tão importante para que se consiga um bom resultado com essa técnica.
Antes de abrir uma Constelação Familiar, o facilitador precisa perguntar para o cliente o que ele deseja trabalhar naquela sessão. O assunto precisa ser definido da forma mais objetiva possível, em duas ou três frases de preferência. Este sempre será o ponto de partida para este tipo de trabalho. Nesse momento, eu oriento o cliente a escolher aquele problema que mais o incomoda no momento: pode ser um conflito com pai ou mãe, uma doença crônica, um trauma, uma dificuldade para ter parceiros, um bloqueio na área financeira ou do trabalho, a empresa que vai mal, um problema no relacionamento de casal ou uma dificuldade com um filho.
E por que é necessário escolher trabalhar com um tema/assunto apenas? Em primeiro lugar porque a Constelação trabalha com imagens e representação das relações: o facilitador precisa de informações elementares para poder escolher quais são os representantes fundamentais necessários para configurar as relações do sistema familiar de seu cliente. Por isso, o constelador precisa ser minimalista e tratar somente daquilo que é essencial, para não confundir o cliente com informação em excesso.
Em segundo lugar porque a Constelação vai fundo na causa do problema e mexe profundamente com todas as relações. Uma única sessão tem efeitos por semanas, meses e às vezes até mais de um ano. Por esta razão, orienta-se a não constelar duas vezes o mesmo assunto, a não ser que tenham surgido, depois de um tempo considerável, novos fatos relevantes relacionados ao assunto inicialmente constelado.
Em alguns casos podem surgir, no decorrer da Constelação, outros assuntos relacionados ao problema inicial ou igualmente importantes para o sistema familiar. Quando isso ocorre, não é o cliente quem apresenta os temas e sim o próprio campo morfogenético, que irá trazer à luz aquilo que é essencial ser trabalhado naquele momento. Com uma postura fenomenológica, o facilitador vai lidando com esses assuntos na medida em que eles aparecem. Mas para poder permitir inclusive que estes venham à tona, a definição do problema principal antes de iniciar a sessão é fundamental.
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