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Entenda por que você pensa de mais e quer controlar tudo ao seu redor

Por Alice Duarte

Você é ansioso e tem pensamentos acelerados? Também é perfeccionista e controlador? Esses sintomas normalmente são respostas a um trauma de infância. É um padrão de funcionamento que surge em crianças que foram duramente e sucessivamente criticadas quando faziam algo “errado”. Então, para evitar ser repreendida por seus cuidadores e para manter a paz em meio ao caos, a resposta adaptativa da criança foi aprender a ser hiper vigilante para ler a energia e qualquer mudança de humor em casa. Ela passou a analisar tudo o que fazia, apenas para se sentir aceita por seus cuidadores.

Sua intenção com esse comportamento era criar algum nível de segurança para si mesmo. Mas a ironia é que pensar demais te traz uma insegura ainda maior. Isso envia um sinal ao seu sistema nervoso de que você não confia em si mesmo e nem nos processos da vida. Isso te desconecta da sua intuição, e você sente que não é bom o suficiente.

Além da ansiedade e de “pensar demais”, outra sequela dessa experiência é o perfeccionismo, que é uma intolerância ao erro. O perfeccionista é alguém perigoso para si e para o seu entorno. Ao acusar a todos, ele faz a vida impossível aos que estão ao seu redor. Internamente diz: “Eu sou bom e sei o que é bom. Os demais não sabem”. A necessidade que sentem de superar e de dominar os demais é um complexo de superioridade para compensar um complexo de inferioridade.

Assim o perfeccionista e ansioso acaba se tornando aquele profissional super estressado, que busca sempre alta performance, tentando provar algo para si mesmo e para os demais. Uma pessoa ansiosa viciada em agradar todo mundo ou alguém que busca na comida um jeito de se regular emocionalmente. No fundo, o perfeccionista quer fugir da crítica, da vergonha e da culpa (aqueles sentimentos tão recorrentes na infância).

Você se identifica com essas características e deseja se libertar desse padrão de comportamento? Saiba que a Constelação Familiar pode te ajudar.

Você não precisa mais ser esse adulto que reage como a criança confusa e assustada que você foi um dia. Ensine à sua criança interior ferida que essa estratégia foi útil lá no passado e te ajudou a sobreviver. Mas que agora ela não é mais necessária. Tudo começa a mudar quando você reconhece e dá um lugar para essa dor, e começa a criar um espaço interno seguro para relaxar.


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